Raiva

Poucas vezes na vida pude presenciar um sentimento qualquer que seja, tão presente em alguém, na grande maioria das vezes as pessoas costumam ser um mix de cada um deles e nos expõe o que mais convém no momento, mas hoje vi em uma loja um garoto que aparentava seus 10 anos e transbordava raiva no olhar, nas ações e em suas falas.

Acompanhado de sua mãe, vó e irmão mais novo (talvez 3-4 anos), sabe aquela família que você as vezes vê por ai meio ignorante e sem paciência que sem tomar conhecimento de qualquer situação, sem senso e educação já vão culpando o filho mais velho e se deixar até bate nele no meio da rua, na frente de todo mundo? Então, era um conjunto de pessoas desse nível que eu tava vendo e aquele garoto parecia não se deixar abater por nada e revidava cada grosseria e besteiras que sua mãe e vó falavam. O que pude concluir disso tudo é que realmente somos um resultado de nossas criações e que no futuro aquele menino vai representar o mesmo que sua mãe representa pra ele aos seus filhos, já que possivelmente não terá nenhuma referência de posicionamento mais sensata. Poucas coisas como essa me fazem perder a empolgação pela minha raça não negra e sim humana.

Então…

Ainda defendo alguns pontos de vista sobre o relacionamento mas a maioria deles eu não deveria nem ter, porque de fato nunca mergulhei em um relacionamento, sendo ele qual fosse, também, por mais que estejamos em uma maré extremamente agradável não posso dar a vida amorosa como ganha, dizer a data do casamento, quantos filhos teremos e onde vamos morar porque tudo isso é alvo de expectativa e ansiedade, coisas que geralmente prejudicam. 

 O que penso é viver um dia de cada vez e aproveitar cada momento, também buscar ter o máximo de entendimento e compreensão das situações que me circulam. E assim, seguimos

Bom dia

Sempre critiquei os que amavam, se relacionavam afetivamente com pessoas, nunca achei possível, provável, interessante ou algo diferente de idiota. Hoje vejo que esse meu ponto de vista era sustentado pelo desconhecimento, e adivinhe só, eu tô vendo tudo com mais cor, rindo do que só eu vejo graça, fazendo planos mentais para dois, sim, estou gostando de alguém e me apeguei de maneira única, até pra mim mesmo, o lance é tão doido que certas coisas faço no automático e logo após reflito e vejo o quanto me entrego a ela e meço esses novos sentimentos.

Sobre o SuperSurf

Vendo a notícia de que o SuperSurf ressuscitará na próxima Quarta feira (15/07), até me lembrei de quando eu ainda dava meus primeiros passos no esporte e fui assistir uma etapa do evento que rolou na Barra da Tijuca, posto 4, para me familiarizar mais com o esporte e vivenciar dos bastidores o mundo das competições.
Quando a notícia chegou muita gente se espantou, alguns acham muito irado termos um circuito de peso, outros não entendem nada, eu acho que é importante para o esporte, mas humildemente duvido que o acontecimento tenha um formato inovador, promissor e ajustado, também temo por ser um entusiasmo passageiro das marcas que só agora enxergaram que neste país há uma potência massificada de bons atletas. Gostaria também de ressaltar que vai ser bem interessante acompanhar o duelo de dinossauros x free surfers x nova geração, na verdade, acho que pra mim isso é o mais empolgante de todo o lance, mas então o que nos resta é conferir e tirar nossas próprias conclusões do retorno atrasado do expositor de talentos brasileiros…resumindo…SuperSurf2015.

Marcelo Trekinho_Crédito Nilton Santos_SuperSurf cartaz-SS

Kelly Slater lança Outerknown

Como todo mundo sabe, o careca extraterrestre do mundo do surfe há algum tempo saiu da Quiksilver no intuito de investir em seu projeto de montar sua própria marca, com o nome OuterKnown e com algumas fotos de roupas (que só faltou um ferro de passar roupa pra ficar legal), Kelly lança sua coleção Outono/Inverno que deve estar por ai no fim de Julho, não sei precisar as datas. 
OuterKnown_Main
roupas kelly roupas kelly2

Aventura em Madagascar

Adventure surf photographer, Alan van Geysen, gives us some insight into his style of photography, how he prepares for a trip like Madagascar, what camera gear he takes with and his other necessities.

O fotógrafo e aventureiro, Alan Van Geysen, nos coloca por dentro de seu estilo de trabalho, além de mostrar um pouco sobre o preparo e o que rolou em sua trip a Madagascar, com sua câmera e seu equipamento selecionado na companhia do surfista Slade Prestwich.

Grant Baker waits for water transport on dawn to check the surf near Antanambe, Madagascar on March 27th, 2015

WSL: FIJI PRO 2015

O evento que se resume em um show de tubos teve seu fim hoje, com a incrível vitória do australiano Owen Wright, incrível porque o cara fez uma campanha bem exata e constante, surfou bem todas as suas baterias e vale ressaltar o seu grande feito, que foi a soma dos 20 de 20 pontos possíveis no round 5 e de quebra, o mesmo feito se repetiu em sua final contra o também australiano Julian Wilson que mostrou bastante conhecimento nas ondas locais, mas, ninguém parou Owen.

RB Hart Lines

Desenvolvido pelo skatista Ryan Sheckler e situado na cidade de Detroit, mais precisamente no Detroit Hart Plaza, o evento Hart Lines apresenta um conceito novo e diferenciado dos formatos de competições atuais.

Contando com duas pistas, cada uma com seu próprio conjunto de características, o trajeto é preenchido por uma mistura de escadas, trilhos e bordas. Os atletas correm em cada pista uma vez e em sua terceira volta a pista fica a escolha deles, a pontuação máxima de cada pista será a média para definição dos resultados.

Highlights do evento!

TJ Rogers competes at Red Bull Hart-Lines, in Detroit, MI, USA, on 9 May, 2015.

TJ Rogers competes at Red Bull Hart-Lines, in Detroit, MI, USA, on 9 May, 2015.

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Restart!

E ai!

Galera to vivo,e vou passar a postar mais por aqui, em parceria de conteúdos com a Redbull MediaHouse e World Surf League, no blog você começará a encontrar resumos, resenhas, fotos, vídeos e novidades sobre os esportes radicais mais alucinantes que você conhece! Vamo que vamo então!

Compreender

Notei recentemente que uma das coisas mais dificeis de acontecer é alguém entender o que você sente, busca ou planeja e  isso quase sempre é motivo de desentendimento, afastamento e confusão, ainda mais pra quem tem dificuldade de se expor e de dialogar como é o meu caso. Desisti de encontrar um ser supremo inteiramente preenchido de paciência e compreensão pra me entender, sendo assim, prefiro me livrar das pessoas, me indispor e não reagir ao afastamento que ocorre naturalmente. É mais fácil, acredite.

Bate papo

Apesar do medo absurdo, tenho curiosidade em conhecer pessoas, gosto de ouvir coisas diferentes, viajar em universos que não tem nada a ver com o meu, conversando comigo a gente nunca iria abordar assuntos atuais reportados em revistas, jornais ou tv, também não falaríamos de política ou a quantas anda nossa economia sinistra. Também não sou bom de papo cabeça, não repito o que leio em livros, até porque não leio livros. Acho que o grande lance tá no conhecimento mesmo, saber sobre aquela pessoa, que história própria ela vai me contar, o que ela tem pra me ensinar, conhecer a essência, sabe? reproduzir o que foi ensinado é meio robótico, gosto do improviso, da coisa na hora, dos assuntos mais inimagináveis. Aí tudo funciona.

Por dentro

O surfe é uma coisa bela, me completa, por isso tenho de ir, não existe mais nada pra mim além disso, tenho medo de ficar alienado algum dia por pensar assim, surf me comanda e música também, eu mudo meu estado de espirito de acordo com a música que to ouvindo, mas eu só quero surfar, é a única maneira que tenho de extravasar, surfando sei mais de mim.
Você pode pensar que me conhece um bocado se algum dia você conversou comigo, se você leu alguma coisa que eu escrevi, se você passou um tempo comigo… O surfe pra mim é uma fuga, da minha incapacidade de conviver socialmente com as pessoas, minha incapacidade de compartilhar de uma conversa, alguma situação, minha timidez…É minha fuga da minha timidez. Eu tenho vergonha das pessoas, tenho medo das pessoas, tenho medo de gente, Só com as pessoas que tenho muita intimidade que consigo me abrir mais, fora isso, só tenho medo.

Talvez

   Talvez eu não seja culpado de nada, talvez me faltou mais tempo pra fazer merda, falar o que eu queria,
o que eu pensava, o que eu não queria também, talvez faltou oportunidade de acertar em umas coisas,
como também de errar em outras. Perdi tanto tempo pensando que eu realmente poderia vir a me transformar
naquilo que as más linguas diziam, que acabei me poupando de mim e poupando até outras pessoas.

Pensando

Ciúme não é amor, é insegurança
Querer não é amor, é vontade
Saudade não é amor, é carência
Desejo não é amor, é necessidade
Então o que é o amor? Você consegue me explicar? Se consegue é porque nunca sentiu, provavelmente pensa em alguma coisa em que coloca a desculpa de que aquilo alí é amor, mas na verdade amor não é, porque esse é um sentimento, e como já diz o nome, só se sente, não se explica.

Saudade dela

Eu sempre quis escrever alguma coisa pra ela, só que sempre achei desnecessário, afinal eu sempre tive ela ao lado ou bem próxima, mas tudo muda.
Mais velha que eu pouca coisa, um pouco mais de experiência, um pouco insegura e incerta também, porém inofensiva, na dela, carinhosa e simpática, difícil de ser esquecida e mais difícil ainda de não ser querida em qualquer lugar que seja. Por mais mulher que é, sempre cuidei como se fosse criança. Alguém totalmente avessa ao meu lado mais original e natural, mas que por mais grosso, marrento, frio e impaciente que eu possa ser tachado pela opinião pública, nunca quis deixar ela passar um dia inteiro sem rir, sem conversar comigo, sem eu contar coisas mesmo que repetidas, sem que eu pudesse me queixar de qualquer coisa que fosse. A única pessoa no mundo que me faz sentir o mesmo de quando eu chorava de medo ao ter que ir pra escola e não conseguia dormir se não fosse de mãos dadas e uma das únicas pessoas no mundo que eu não consigo nutrir nenhum sentimento de aborrecimento, chateacão, raiva, nem nada, até porque nós nunca brigamos ou se quer levantamos a voz um pro outro alguma vez em nossas vidas. A única pessoa que me faz acreditar que existe bondade, existe companheirismo e amizade, alguém que eu nunca conheci igual, nem parecido e que infelizmente por alguns quilômetros de distância, me faz sentir sozinho toda vez que olho pro lado e vejo sua cama ainda arrumada.

Tow – Out Session

 No último fim de semana de sol, resolvi fazer uma session de surfe no posto 6 da praia da Barra. Por total coincidência, acabei encontrando com  Felipe Cesarano, Pedro Scooby e Carlos Burle, que estavam alí para gravação de alguma matéria. Ao final do trabalho dos caras, o Scooby e o Burle tiveram que partir e infelizmente, não puderam contribuir para meus ensinamentos dentro dágua hahaha, mas o ídolo e figuraça, Felipe ou Gordo, não deixou por isso mesmo e me deu uma verdadeira aula sobre essa modalidade do esporte que consiste em ser puxado por um Jet-Ski e assim que ele te deixa no ponto crítico da onda com bastante velocidade, você tem mais precisão para executar manobras aéreas ou com bastante pressão. Confesso que não me dei muito bem no dia, mas a experiência foi super válida e fiquei muito amarradão pelo apoio do amigo Gordo e seu primo Pedro Henrique que também me puxou em umas boas.  

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O sexto sentido que pode ser, se sentir incrível

  Eu reclamo de um monte de coisa que acontece comigo e de um monte de coisa que eu gostaria que acontecesse, porém, sou muito grato pela vida que eu levo e por tudo de bom e de ruim que me acontece, deixando claro que eu não sou nenhum monge, hippie ou alguma daquelas pessoas que falam de paz e positividade o tempo todo e que deixam tudo por isso mesmo. Quero apenas ressaltar que encontrei algo pelo qual é válido viver, com tudo que se tem direito: estresse, calma, paz, tranquilidade, raiva, nervoso, ansiedade, amor, vontade. Acho que quando alguém encontra sua felicidade dentro de sí mesmo e nas coisas que faz, quando alguém vê simplicidade, beleza e graça na vida que leva, quando alguém consegue se entender e se conhecer ao ponto de parar e conversar consigo mesmo sem precisar olhar no espelho. Esse alguém tá feito na vida e muitas das vezes, mais realizado do que qualquer outra coisa ou pessoa o possa deixar. Esse alguém tá vivo e vivendo. Isso pode ser uma das piores bobagens que alguém já disse, mas é sincero! Encontrei isso na primeira vez em que remei confiante, com vontade e um pouco de medo, logo depois fiquei de pé, me sincronizei ao tempo dela e naquele momento, eu só conseguia agradecer e entender tudo que tava acontecendo. Por mais que eu explique, só quem já fez entenderia, então resolvi postar um vídeo do Mikala Jones, na Indonésia pra que talvez alguém consiga imaginar algo próximo. 

 

Sábado 23/11

  É muito difícil eu me lembrar do dia e hora exata em que fiz alguma coisa, mas nem que eu quisesse muito, conseguiria esquecer do útlimo sábado 23/11. Tinha me programado para acordar cedo e partir para mais uma das aulas de surfe que venho desenrolando bem como instrutor aqui na Barra mesmo, logo depois, pensei de partir para o evento da Nike que rolava no Forte de Copacabana, mas foi aí que lembrei do tal vestibular que eu teria que fazer de qualquer jeito às 10am. Desmarquei tudo e fui dormir, a notícia boa é que  despertador foi alterado pra bem mais tarde, assim que saí da prova, ví que minhas pranchas, roupas e acessórios se encontravam alí no carro e resolvi dar um confere descompromissado no mar, foi aí que tracei o caminho rumo ao Alfabarra, mas no tempo que fiquei namorando o mar com os olhos, decidindo se ia partir pra dentro ou não, resolvi dar uma olhada em outro pico que poderia estar mais atraente, só que para minha surpresa, no caminho da volta, ví que toda a galera que estava no mar recuava com uma cara de desânimo, isso incluia mulheres, coroas, molequinhos e caras normais assim, mais a frente até ví um LongBoard partido ao meio, mas só quando cheguei ao Pepê tive uma surpresa incrívelmente agradável. O mar tinha subido bastante, a água já não estava tão fria, o tempo estava nublado, a praia estava VAZIA, não tinha vento e tava rolando uma chuva bem acolhedora, foi aí que parti pra dentro dágua de vez e ao chegar lá dentro, tive a feliz impressão de estar de volta aos tão esperados dias da temporada de surfe no Alfabarra e quando as maiores ondas apontavam no outside, parecia estar ouvindo meus amigos dizendo pra ir, botar pra dentro, olhar pra baixo e sem medo. Acredito que entrei no mar umas 11:40 e só consegui sair de lá às 14:30, mas só porque não tava me aguentando de fome. Um dia simples, porém, incrível. E como já diz meu pai – “Os melhores dias de surfe, são àqueles em que nada estava planejado”, acredito que devo levar essa regra para os dias normais também.    

Nike Festival dos Esportes

Ontem, decidi ir à Galeria River, onde eu faria a inscrição do campeonato da Osklen, que rola domingo agora (24/11) na praia do Arpoador. Deixei o carro estacionado aqui na Barra mesmo e fui de ônibus pra evitar pegar engarrafamento. Ao chegar lá, fui surpreendido ao saber que as vagas infelizmente ja tinham se esgotado, foi então que eu aproveitei para dar uma passada no “Nike Festival dos Esportes” que rolava alguns metros à frente, alí no forte de Copacabana. O passeio foi válido, porque eu nunca tinha ido alí. Assim que cheguei, encontrei vários amigos e ex parceiros de trabalhos que já produzi, fiquei amarradão de presenciar o quão lindo era àquilo tudo, com certeza, um evento alucinante. Muita gente bonita, muita gente…Chegou uma hora em que fiquei meio deslocado, porque, os assuntos acabaram ou se repetiam, foi aí que sentei e comecei a trocar idéias com uma senhora muito gente boa e bem divertida, infelizmente não consegui tirar foto com ela porque a bateria do cel acabou assim que eu adentrei o grande evento. Depois da senhora que já tinha me feito mais que grato por estar alí, chegou uma galera da Rocinha, que surfa e possui alguns projetos sociais na área, logo nos enturmamos e trocamos bastante idéia também. Acho que esses eventos servem pra isso mesmo, conhecer pessoas novas e conversar com as outras. Hahahha. Queria registrar isso aqui, porque foi uma experiência bem bacana, ir sozinho em um grande evento e começar a se desenrolar por lá mesmo.